quinta-feira, 23 de setembro de 2010

1º e 2º capítulo do meu livro: Por que devemos amar?

Somente vocês que estão vendo este blog vão ter o previlégio de ler estes primeiros capítulos:

1 - Direito

Era mais um dia complicado no meu trabalho: o ator que ia ser protagonista comigo no filme, desistiu na última hora, agora estamos fazendo uma seleção para ver o que podemos arrumar.
- Vamos fazer a cena sete, ta legal? - perguntei a um candidato que me parecia ser promissor.
- Como quiser.
Pusemos-nos nos nossos lugares e começamos.
- Quando é que essa história de enganação vai terminar Renato?
- Enganação? Não sei do que está falando, Suzana.
- Não se faça de idiota, Renato. Eu sei que você não me ama.
- Se eu não te amasse não estaria aqui, acha que sou esse tipo de homem?
- Não sei, mas tem horas que eu sinto que você está tão distante, que quer diz uma coisa quando diz outra. Não sei o que pensar.
- Eu sempre fui muito sincero com você...
- E por que eu não consigo acreditar nisso?
- Talvez por que você desconfia de todo mundo.
- Agora quer botar a culpa em mim?
- Não estou culpando ninguém, só estou falando a verdade. Quanta amiga você já perdeu com esse seu gênio?
- Algumas, e não foi por causa do meu gênio.
- Então foi por quê?
- Elas não entendiam como era a minha vida.
- Uma vida onde a tristeza fica em primeiro lugar? Nem eu estou agüentando.
- Então por que continua aqui?
Ele se levantou e veio na minha direção.
- Por que eu te amo, Suzana. Quer motivo melhor?
- Por mim você podia sumir daqui nesse mesmo instante.
- Está fazendo charminho por que também me ama. - ele segurou meu rosto.
- Como posso amar uma pessoa como você?
- O coração não escolhe quem amamos.
- E meu coração não escolheu você. Agora pode me soltar? - eu me levantei e fui do outro lado do cenário - Você me dá nojo.
- E você me deixa alucinado. - ele segurou meu braço.
- Solte! Eu vou embora daqui agora mesmo. - eu fui até a porta.
- Isso tudo por que não quer admitir que também me ame? Devia tentar menos. - ele pegou minha mão.
- Eu não te amo. Dá para enfiar isso na sua cabeça?
- Não. Por que você me ama.
- Quer falar por mim? De agora em diante seu nome é Suzana e o meu é Ninguém.
- Por que faz tanto jogo duro?
- Por que não quero viver ao lado de um homem que tenta me enganar.
- Eu nunca te enganei você é quem pensa isso. São apenas três palavras, por que não pode dizer?
- Só posso dizer o que sinto Renato. Pode me deixar ir agora?
- Não. - ele me puxou para perto - Quero que você diga.
- O que?
- Que me ama.
- Eu não te amo.
- Então por que não experimenta para saber o que sente. - e me beijou.
Dei um tapa na sua cara.
- Dá para parar de me torturar?
- Um beijo é uma tortura?
- Vindo de você, sim! Já experimentei e vi que o que sinto por você é nojo.
- Está mentindo.
- Por que não acredita em mim?
- Por que não é verdade.
Eu suspirei.
- Eu te amo, Renato.
- Era isso que eu esperava ouvir.
E terminamos a cena.
- Eu já escolhi. - anunciei - Vai ser você! - apontei para o que eu tinha acabado de fazer a cena.
- Mas tem outros candidatos, Alice. - disse o diretor.
- Você não disse que eu poderia escolher? Aqui está a minha escolha.
- Pense bem no que está fazendo...
- Se eu não pensasse, não estaria aqui. Agora pode avisar aos outros candidatos que o teste acabou Eduardo?
- Tem como discutir com você?
- Sabe que não.
Ele se levantou e saiu.
- Como é o seu nome? - perguntei a ele.
- Fábio Castro.
- Estou vendo que seu histórico não é muito grande. Amador?
- Prefiro dizer que estou nessa profissão há pouco tempo.
- E já conseguiu uma aprovação minha? Incrível!
- Meus amigos dizem que tenho talento.
- Parece que tem mesmo. É o seu primeiro trabalho em cinema?
- Como está na minha ficha, sim.
- Como o tempo está curto e não vamos ter o cenário para ensaiar, vai ter que ser na minha casa. Tudo bem?
- Se for melhor assim...
- Não pense o que eu estou pensando que você pensa.
- Eu não penso o que você está pensando que eu penso.
- O que eu penso?
- Preciso mesmo dizer o que eu penso que você está pensando que eu penso?
- Dá para parar?
- Você quem começou.
- Nós parecemos o Renato e a Suzana brigando.
- A única diferença é que não estamos apaixonados um pelo outro.
- Eu nunca vou me apaixonar por homem nenhum.
- O coração não escolhe quem amamos!
- E espero que ele não decida amar ninguém.
- Por que não quer amar alguém?
- Por que acho que é perda de tempo. Eu não preciso de homem, minha vida é perfeita do jeito que está. E você está se metendo aonde não deve Fábio.
- Desculpe. Eu sou meio curioso.
- E eu falo demais, não se preocupe.
- Eu te vejo amanhã? Se puder me dar seu endereço, é claro!
- Ah. - sorri.
Anotei meu endereço num papel e entreguei para ele.
- Aparece lá de noite, tenho mil coisas para fazer antes das sete.
- Tudo bem.
- E não se deixe intimidar pelo meu cachorro, ele só late, não morde. - brinquei.
- Vou tentar me lembrar.
E foi embora.
Eu tinha um almoço com o roteirista do filme para decidirmos se vai ter que mudar alguma coisa, mas para mim estava perfeito.
Logo depois eu tinha que ir a uma loja e comprar um presente para a minha filha. - eu a adotei. Como eu disse: eu não quero me apaixonar e nunca quis. - Nunca escondi a verdade dela, e ela sempre entendeu meu lado, agora com 13 anos.
- Você tem um Playstation 3 ou um X Box?
- Tenho os dois.
- Então eu vou levar os dois.
O bom de comprar coisas para ela, é que eu não tinha que me preocupar com o preço e a quantidade. Eu sempre dei tudo o que ela quis. Não deixei faltar nada, apesar de a psicóloga me dizer que falta uma figura paterna na vida dele. - como se eu não soubesse disso.
- Aqui está, quer embrulhar para presente?
- Mas é claro que sim. Eu ia querer isso?
Ela se virou e foi embrulhar os brinquedos.
Passear pela rua era uma coisa praticamente impossível depois de eu ter ganhado tanta fama. Fãs me abordavam a cada minuto, então decidi me disfarçar, não quero um cara de terno preto e óculos escuros atrás de mim o tempo todo.
- Aqui está o dinheiro, obrigada.
- Disponha senhorita Alice.
Então o meu disfarce não estava enganando ninguém! Tirei os óculos e corri para o meu carro.
Quando cheguei, ignorei o interfone e logo fui abrindo o portão por conta própria.
- SOU EU! - gritei para o porteiro.
- Mãe! Você trouxe?
- E eu ia esquecer o aniversário da minha filha? Está no carro.
- Vai me dizer o que é?
- Se eu contar, Emily, não vai ter graça, mas dá para esperar até chegarmos à porta de casa primeiro?
- Tudo bem.
Liguei o carro e ela entrou no banco do carona. Eu mesma me perdia na casa que meus pais compraram para mim. É claro que achei um exagero, mas, como eu, não tenho como discutir com eles. E, pelo menos, eles me livraram de gastar uma grana com uma casa bem menor. - apesar de ser milionária, eu era bem simples - Emily adorava ficar nessa casa, mas odiava ter que viajar por causa do meu trabalho.
- Agora você pode pegar!
- Até que enfim.
Ela pegou os dois pacotes e entrou para dentro de casa.
Eu sempre me fascinava com a vista que tinha daqui: um jardim enorme com várias estátuas por ele, como eu disse: meus pais são exagerados.
- OBRIGADO, MÃE!
- DE NADA.
Entrei em casa e fui falar com minha secretária, Gabriela.
- Como está minha agenda essa semana?
- Cheia, é claro!
- Tem algum compromisso que não seja importantíssimo?
- Nenhum. Posso saber a razão?
- Escolhemos quem vai ficar no lugar do Dagoberto, e ele vai ter que ensaiar aqui em casa.
- Você sabe que só pode ser de noite.
- Eu já disse isso para ele. - suspirei - Não vou ter descanso um minuto.
- Pensei que já estivesse acostumada com isso.
- Eu nunca vou me acostumar.
- Então por que decidiu seguir essa carreira?
- Por que sempre foi o meu sonho, mas vejo que virou pesadelo.
- Não chega a tanto.
- Fique no meu lugar e vai pensar o mesmo.
Subi para o meu quarto e tomei um banho para poder relaxar. Meu segundo trabalho é escrever peças, o que me tomava um final de semana. - as idéias surgiam de não sei da onde - Os meus sábados e domingos eram os únicos dias que eu tinha descanso, a não ser quando eu tinha que dar uma entrevista para algum programa ao vivo.
Troquei de roupa e fui para frente do computador. - essa peça era um romance, como a maioria que já fiz - Mas eu não queria escrever hoje, minhas intenções eram outras. Fui ao google e pesquisei: Fábio Castro. - sem saber a razão.
- Fábio Castro é um ator amador que está ganhando a preferência de muitos diretores, mas em especial a da Alice Costa. - então já estavam sabendo, aposto que foi o meu diretor.
Desliguei o computador e fui jantar.
- Desculpe não poder fazer uma festa para você, Emily.
- Já estou acostumada, mas eu posso passar uns dias na casa da minha vovó?
- Claro! Depois você liga para ela e vê se ela pode te buscar no aeroporto, você já tem a passagem, não é?
- Tenho.
Terminamos o jantar.
- Mãe?
- Que foi?
- Espero que não fique chateada comigo, mas eu queria saber quem é o meu pai, minha mãe pouco me importa.
- Por que isso agora?
- Curiosidade.
- Tudo bem, mas acho que vai ser bem difícil.
- Eu tenho uma vida inteira para isso.
- Só espero que você não se decepcione.
- Decepcionar?
- Nem sempre as pessoas são como queremos, seu pai pode ser qualquer um nesse mundo. E ele pode ser uma pessoa que talvez você não goste.
- Eu também sei disso, mãe. Só quero saber quem ele é.
- Faça como quiser.
Eu nunca ia impedi-la de saber quem é o pai. É um direito dela.

2 - Lutar

No outro dia, tive várias reuniões e ajudei a escolher outros atores para os personagens secundários. Fábio apareceu as sete em ponto em casa. - ser pontual é uma coisa boa.
- Decorou todo o roteiro? - perguntei pegando o meu.
- Quase. Tem algumas partes que não, então em algumas cenas vou precisar dele.
- Eu já decorei, então vai ser mais fácil. Cena 1?
- Pode ser.
E começamos.
- Vai ter que morar aqui, Renato?
- Isso te incomoda?
- É claro que sim! Sempre morei sozinha, e agora me aparece você. De onde surgiu essa idéia?
- Fui despejado.
- Por que isso não me surpreende?
- Você sabe que eu mudei.
- Para pior?
- Assim você me deixa para baixo.
- Talvez assim você vá embora!
- Não vai me ajudar?
- Só a solidão pode te ajudar, eu não fui feita para ter um colega de apartamento.
- Você não foi feita para nada, Suzana.
- Exatamente. Agora pode dar o fora do meu apartamento?
- Qual é? Você é minha única amiga.
- Não me posso rotular como amiga, eu não tenho amigos.
- Por que será?
- Tudo bem, pode ficar! Mas não quero que me perturbe.
- Me ter como colega de quarto não vai te perturbar, talvez torne sua vida mais feliz.
- Feliz?
- Ou amorosa. Por que você sabe que eu te amo.
- Isso não muda nada na minha vida, Renato.
- Mas vai mudar.
- Como pode me amar? Eu não sou uma pessoa “social”.
- É isso que me deixa mais apaixonado.
- Eu não estou boa para brincadeiras.
- Eu não estou brincando. Eu te amo. É isso que me importa no momento.
- Se é isso que te importa por que não vai trabalhar e aluga um apartamento?
- Eu te amo e quero ficar do seu lado.
- Minha companhia não agrada a ninguém.
- Agrada a mim. Você nunca se apaixonou?
- Eu tenho cara de quem quer se apaixonar?
- Você quer se apaixonar, só quer negar isso.
- Por quem eu poderia me apaixonar?
- Por mim, por exemplo.
- Então espere sentado, isso não vai acontecer.
- É melhor não dizer isso por enquanto.
Bufei.
- Tem um quarto de hóspedes, pode ficar com ele, e vai ter seu próprio banheiro.
- Isso é bom ou ruim?
- Para mim é péssimo...
- Eu vou arrumar minhas coisas.
- Eu preferiria que elas voassem pela janela.
- Talvez isso aconteça. - disse rudemente - Talvez te faça sorrir.
Ele colocou a mão na minha bochecha e me olhou. Eu desviei e disse:
- Próxima cena?
- Tudo bem.
Ensaiamos até a sexta cena.
- Todo dia vai ser assim? - ele perguntou.
- Menos os sábados e domingos.
- Como agüenta?
- Nem eu sei. E é melhor você se acostumar.
- Sétima cena amanhã?
- Eu queria pular essa.
- Por quê?
- Já ensaiamos essa, e não é uma das minhas preferidas.
- Essa é a minha preferida. Por que não é a sua?
- Uma briga não é um bom jeito de começar um relacionamento.
- Os dois brigam a toda hora.
- Mas mesmo assim. Um relacionamento tem que começar de uma conversa.
- O que você entende de relacionamentos? Você nunca se apaixonou.
- Eu estudo sobre isso, escrevo peças.
- Isso não é um bom motivo.
- Tudo bem. Encerrou esse assunto.
- Mudando de assunto: o que você acha da Suzana?
- Ela é uma pessoa sofrida e que não quer demonstrar nenhum sentimento a não ser sua raiva e amargura, isso muda quando o Renato vai morar com ela. E o que você acha do Renato?
- Eu acho que ele é capaz de tudo para fazer com que a pessoa que ele ama, se apaixone por ele também, admiro isso.
- Por incrível que pareça, eu também.
- Quem é ele mãe? - Emily perguntou.
- Esse é o rapaz que vai fazer o filme comigo. Fábio esse é a Emily, minha filha. Emily esse é o Fábio.
- Prazer.
- Mãe, eu vim dizer que a vovó conseguiu encontrar um bom detetive.
- Que bom filho.
- Eu vou lá para o meu quarto.
- Tudo bem.
Ela subiu.
- Detetive?
- Já disse que está se metendo aonde não deve.
- Desculpe.
- Está tarde...
- Conheço essa. É a minha deixa para sair.
- Acho que sim.
- Amanhã há mesma hora?
- É a única que tenho disponível... Claro!
- Vamos mesmo pular a sétima cena?
- Talvez.
Ele suspirou.
- Então tchau. - ele me deu um beijo no rosto.
- Tchau. - eu disse sem graça.
E foi embora.
- Parece que ele gosta de você. - disse Gabriela.
- Vai perder o tempo dele, eu não quero me apaixonar por ninguém, muito menos por um colega de filme.
- Eu digo que você parece estar gostando dele.
- Eu já o considero um amigo. - eu disse a verdade.
- Não estou falando de amizade.
- Gabriela, você além de ser secretária e minha melhor amiga, está totalmente errada.
- Só o tempo pode dizer.
- Seu horário de trabalho acabou, dá para parar de me irritar?
- Irritação: primeiro sinal...
- Ta legal. Vou chamar o segurança.
- Já estou indo.
Guardei meu roteiro na mesa de cabeceira e me deitei para dormir, mas o telefone tocou.
- Alô?
“Alice?”
- O que foi Eduardo?
“A entrevista com o jornal de amanhã foi cancelada.”
- Por quê?
“Por que eles querem entrevistar o Fábio.”
- Era de se esperar. Bom... Um compromisso a menos. VIVA!
“Não é para comemorar, ele está ganhando mais fama nesse filme do que você.”
- E o que isso me importa? Vai ser importante para a carreira dele, a minha já está formada.
“Está falando sério? Não te importa? O que aconteceu com a Alice que eu conheço?”
- Ela está querendo férias. Quando foi a última vez que tive uma?
“Férias? Agora?”
- Depois de fizermos o filme.
“Vamos ver o que vai acontecer até lá.”
- Faz um esforço? Por mim?
“Vou tentar, mas não prometo nada.”
- Como sempre... Era só isso?
“Só!”
- Então tchau. - desliguei o telefone na cara dele.
Fechei os olhos e apaguei.

Ficamos quase um mês ensaiando sem a cena sete.
- Ainda quer pular a cena sete? - ele me perguntou pela centésima vez.
- Se você se calar eu faço a cena sete.
- Como vou me calar se tenho que ler as falas?
Fiz uma careta e começamos. Ele deu uma escorregada.
- Ainda tem dificuldade?
- Minha cabeça não tem memória fotográfica.
- Mas precisa ser mais rápido para decorar. Pegue o roteiro.
- Se não estiver à vontade podemos passar para outra cena.
- Já começamos essa, agora vamos até o fim.
- Como quiser.
E retomamos.
- Não. - ele me puxou para perto - Quero que você diga.
- O que?
- Que me ama.
- Eu não te amo.
- Então por que não experimenta para saber o que...
Nós nos olhamos.
- Esqueceu a fala?
- Não. Agora que prestei atenção, achei a cena boba.
- Boba? Por quê?
- A Suzana não precisa experimentar para saber o que ela sente.
- Mas precisa de um empurrãozinho.
- Ela devia ser mais compreensiva com ele, ela devia considerar todas as tentativas dele de mostrar que ela também o ama.
- Suas opiniões estão certas, mas não posso mudar mais nada, eu já confirmei com a roteirista e disse que não ia mudar nada.
- Não estou dizendo isso com relação ao roteiro.
- Não?
- Não! Estou falando de nós.
- Nós? Acho que “nós”, é uma coisa que eu não faço parte.
- Está parecendo a Suzana.
- Às vezes sim. Pode me explicar, por favor?
- Você devia considerar minhas tentativas...
- Fábio, eu já deixei muito claro que eu não quero relacionamentos, eu não quero me apaixonar.
- Qual o mal em se apaixonar?
- Nenhum...
- Então?
- Eu não quero por que não quero.
- É isso que me deixa mais apaixonado.
- Apaixonado?
- Isso mesmo. Será que você não vê?
- Acho que preciso usar óculos.
- Alice...
- Fábio! Eu. Não. Quero...
Mas antes que eu pudesse terminar ele me beijou.
Tentei empurrá-lo, mas ele era mais forte. Criei coragem e lhe dei um tapa na cara.
- Não piore as coisas, Fábio. Eu não quero te magoar.
- Você nem precisa de roteiro, você é a Suzana em carne e osso.
- Vou considerar isso como um elogio.
- E é um elogio. Vou esperar até você se apaixonar por mim.
- Espere sentado.
- De onde eu já ouvi essa? Da Suzana, como eu poderia me esquecer?
- Fábio!
- Alice! Eu já disse, não importa quanto tempo leve, eu vou esperar sentado por você! Eu te amo! E não vou desistir de você. - e foi embora.

Como escolher um título?

Você tem que escolher o título que melhor condiz com a história num todo.
Um título que tenha a característica do personagem principal, que chame a atenção do leitor e o faça se interessar pelo livro!

Por que escrever um livro?

Eu já citei várias razões no meu primeiro post, mas eu não citei a melhor razão de todas: Por que escrever um livro?
R= EU NÃO FAÇO IDÉIA!!!!!!!!!!!

Como Definir um Livro

Algumas pessoas me perguntaram: Como definir um livro?
Livros não têm definição! Têm começo, meio e fim!

Brincadeirinha! - Eu disse depois de ver as caras delas.

O livro é um meio de ter outra coisa para se ocupar, outro mundo para viver, ou alguma coisa para você afundar fugindo de seus medos.
É um meio de melhorar a linguagem e aprender coisas novas, pois todo livro ensina alguma coisa.

Mas no meu caso, os meus livros, todos os que compro, sempre têm alguma coisa com que me indentifico. Os livros que escrevo são eu mesma em uma versão diferente.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Breve resumo do meu segundo livro: Por que devemos amar?

Às vezes somos tão cegos que não percebemos quando um amor bate a nossa porta. Sempre me neguei a ver o mundo além do meu trabalho, atuar é como viver em um mundo totalmente diferente. Mas eu senti falta de ter momentos só para mim, mas eu fui cega e não vi o que tinha ao meu lado. O amor era um mundo desconhecido, talvez até perigoso para mim, dificultando ainda mais o amor que eu sentia por uma pessoa que foi feita para viver ao meu lado. O medo e a insegurança eram meus inimigos mortais, mas sempre estavam ali me acompanhando. A discórdia e as brigas viviam juntas para me deixar mais confusa, mas consegui lutar contra elas com força e coragem.

Resumo do meu primeiro Livro: Apenas Três Palavras

Resumo
Toda a minha vida foi sempre muito confusa: um casamento que terminou abruptamente, mas que me deu um casal de gêmeos.
Depois disso eu nunca tive um relacionamento sério, então encontrei uma amiga que me ajudou a curar todas as feridas no meu coração. E graças a ela eu pude voltar a amar. Amar como nunca imaginei.
E foi incrível descobrir que compartilhávamos o mesmo sentimento, sem complicações, sem medo.
Era um sentimento maior que tudo que existe, e eu não suportava brigar com ele.
Quando tudo ocorria às mil maravilhas, surge um sonho que me destruía completamente...

Como tudo começou!

As razões que me levaram a escrever um libro foram:
1 - Fugir um pouco da realidade e viver um mundo totalmente diferente.
2 - Adoro livros e decidi criar um que tivesse as minhas características na personagem principal.
3 - Um sonho (O da cena do primeiro beijo) me pareceu uma perfeita base para um romance, então criei o livro em cima disso.

Cada palavra, cada linha que eu escrevia era como colocar meu coração em um papel, como se aquilo fosse eu mesma.
Escrever um livro não é só colocar palavras num papel e criá-lo. Escrever um livro é desafiar a si próprio a conseguir uma explicação e uma base para aquilo que se está escrevendo. Resumindo: escrever é minha grande paixão.

Pessoas me criticaram dizendo que sou nova demais! Mas existe idade para se fazer o que gosta? Fazer o que te faz um pouco mais feliz.
Estou no meu segundo livro e já estou planejando um terceiro. - Só para me decidir qual é o melhor para publicar.
Então já deu para perceber que eu não publiquei nem um livro?
Espero que isso não os engane, não posso dizer que sou uma "escritora perfeita", não, não sou! Sou apenas uma adolescente apaixonada por literatura que "acha" que consegue escrever alguma coisa.
Já mostrei parte do meu primeiro livro a algumas pessoas, elas gostaram! Mas não sei se falaram a verdade! (KKKKK)

Voltando a minha história sobre como é escrever um livro:
Para escrever, basta apenas colocar no papel o que vem no seu coração e você ache que é verdadeiro!